All images © Felipe de Ávila Franco. The use of any image from this site is prohibited unless prior written permission from the artist is obtained.
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Supported by:
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Installation, 2010 Asphalt collected pieces Variable dimensions
Sculpture, 2010 Bricks, mirrors, iron tap, water, and electro-mechanics 60x50x40cm
Sculpture, 2010 Wood, aluminum, brass, galvanized and bricks 180x180x50cm
Sculpture, 2010 Chemically aged steel sheet 65x80cm
Installation, 2010 Bricks, crushed bricks, wood frame and glass 120x180cm
Installation, 2010 Asphalt collected pieces Variable dimensions
Sculpture, 2010 Bricks, mirrors, iron tap, water, and electro-mechanics 60x50x40cm
Sculpture, 2010 Wood, aluminum, brass, galvanized and bricks 180x180x50cm
Sculpture, 2010 Chemically aged steel sheet 65x80cm
Installation, 2010 Bricks, crushed bricks, wood frame and glass 120x180cm
Provoked Archaeologies #2
Installation, 2019
Excavated soil in the Amazonia rainforest, branches, and sisal rope
Variable Measures
BIO
Felipe de Ávila Franco (1982) é um artista visual brasileiro radicado na Finlândia desde 2013. Suas abordagens artísticas são conduzidas pelo olhar da biopolítica e da estética ambiental, explorando as fronteiras entre a escultura e outros suportes. Suas obras incorporam resíduos industriais e outros materiais como rejeitos construtivos, derivados petroquímicos e solo contaminado recolhidos de regiões de intensa atividade industrial ou onde desastres ambientais tenham sido reportados. Por meio da combinação de técnicas tradicionais e experimentais, esses materiais são transfigurados em esculturas, séries de cerâmica, vídeo projeções e instalações, além de sistemas eletromecânicos e outras intervenções.
Sua pesquisa aborda conceitos de materialidade que traduzem em suas obras a distopia industrial dos nossos tempos. Sua abordagem à escultura discute a mesma como uma prática que pode materializar temporalidades e dimensões para refletir sobre o encontro entre as escalas do humano, do não-humano e do planeta. Através do seu processo artístico a arte pode ser abordada como ferramenta para despertar novas perspetivas de conhecimento, estabelecendo relações interdisciplinares entre questões humanísticas e científicas. Lançando um olhar crítico sobre a emergência ambiental, sua obra evoca a arte como mecanismo para ativar uma discussão mais profunda sobre essa contaminação material e imaterial que a própria sociedade que a produz está sujeita, reafirmando ser humano e o entorno como entidades interdependentes.
Atualmente, o artista vive na Finlândia e desenvolve seus trabalhos entre a América Latina e a Europa. Suas obras integram coleções distintas como o Museu de Arte Brasileira, em São Paulo, e a Galeria Nacional Finlandesa Kiasma, em Helsinque.